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A inteligência artificial está se tornando peça-chave nas decisões das empresas modernas. Mas, ao contrário do que muitos pensam, não basta apenas adotar a tecnologia. A Lenovo, em uma conversa reveladora no ForbesCast com Valério Mateus, gerente geral de serviços para a América Latina, mostrou como transformar a incerteza da IA em valor real — com método, estratégia e foco no fator humano.
Mais do que fornecer ferramentas tecnológicas, a Lenovo atua como parceira na jornada da IA. Por meio do workshop AI Discovery, especialistas da marca — junto com nomes como NVIDIA — ajudam empresas a identificar onde a inteligência artificial pode realmente gerar valor. Assim, evitam-se soluções caras e inúteis que não resolvem nenhum problema real.
A implementação começa com um diagnóstico profundo, passa por projetos-piloto e, só depois, parte para a escala. Isso garante que a IA seja aplicada em áreas estratégicas e com base em dados bem organizados. Afinal, segundo Valério, começar pela tecnologia antes de entender o problema é um dos maiores erros das empresas.
Uma pesquisa global da Lenovo com o IDC revelou que 96% dos CIOs pretendem investir mais em IA. Porém, metade admite que não está pronta. Os principais obstáculos:
Dados fragmentados e mal organizados
Equipes despreparadas para sustentar os projetos
Resistência de funcionários que não confiam nos sistemas automatizados
Outro pilar apontado pela Lenovo é a governança de dados. Isso significa tratar informações públicas, privadas e pessoais com o devido nível de segurança. “Não preciso ter acesso ao dado do cliente para gerar valor”, afirmou Valério. Ou seja, privacidade e transparência são inegociáveis.
Tecnologia sem preparo humano não se sustenta. Em muitos casos, usuários refazem manualmente tarefas automatizadas porque não confiam nos resultados da IA. Por isso, a Lenovo defende a criação de diretrizes claras e a inclusão das equipes desde o início do projeto. Aprendizado e adaptação são partes fundamentais da transformação.
A diretora da Singularity Brazil & HSM lembra: IA só gera resultados com pessoas capazes de usá-la com propósito. Isso significa investir em upskilling (aprimorar habilidades atuais) e reskilling (ensinar novas competências). Não adianta aplicar treinamentos genéricos — é preciso diagnosticar, cocriar e tratar aprendizado como um motor de valor.
Gary Bolles, especialista em futuro do trabalho, aponta três dimensões fundamentais para esse novo profissional:
Habilidades técnicas (saber)
Habilidades humanas (flexibilidade, empatia, criatividade)
Habilidades pessoais (resiliência, autogestão, inteligência emocional)
Apenas 11% das empresas colhem benefícios reais da IA hoje, segundo a BCG.
A Lenovo criou uma solução chamada AI in a Box, que democratiza o acesso à IA com modelos prontos para uso corporativo.
Peter Senge, autor de A Quinta Disciplina, já previa: empresas que aprendem continuamente têm vantagem competitiva duradoura.
Agora queremos saber de você:
Sua empresa está preparada para a jornada da IA? Comente abaixo como você enxerga o papel da inteligência artificial nos negócios de hoje!